Lisboa
Não entoa
O seu pregão
Esta manhã;
Por gritar
Enrouqueceu...
E a guitarra
Portuguesa
Emudeceu...
Lisboa
Surgiu na madrugada
Mutilada
Pois o seu coração,
Ontem vibrante
Hoje, qual personagem
De Dante,
Agoniza em chamas!
Ah, Lisboa pombalina
Pudesses tu,
Como Fenix,
Renascer das cinzas...
Ou pudessem
As minhas lágrimas
Ter apagado
O foco
Dessa imensa fogueira...!
Eugénia Edviges
Um grande abraço
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