sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sob Aquela Árvore da Minha Infância


Sob aquela árvore da minha infância
Pairam fantasmas de risos e lágrimas.
E o tempo ausente
Pressente em mim
Uma voz dolorida.


Sob aquela árvore da minha infância
Ouvem-se cantigas de embalar.
E o baloiço dança...
Balança o meu corpo
Nas voltas da vida.


Sob aquela árvore da minha infância
 Procuro rever imagens de outrora.
 Lanço os meus braços,
 Passos dou em vão
 Na paisagem perdida. 


                                  Eugénia Edviges

Um abraço apertadinho
 

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