Sob aquela árvore da minha infância
Pairam fantasmas de risos e lágrimas.
E o tempo ausente
Pressente em mim
Uma voz dolorida.
Sob aquela árvore da minha infância
Ouvem-se cantigas de embalar.
E o baloiço dança...
Balança o meu corpo
Nas voltas da vida.
Sob aquela árvore da minha infância
Procuro rever imagens de outrora.
Lanço os meus braços,
Passos dou em vão
Na paisagem perdida.
Eugénia Edviges
Um abraço apertadinho
Sem comentários:
Enviar um comentário