_ Avó, quero espreitar àquela janela...
_ É feio, filha...
_ Avó, quero espreitar...Há tantos livros...
E a janela surgiu
Como moldura de vida:
Histórias, pedaços de gente,
Corpos de palavras...
Que grandiosidade!
_ Vamos filha, é feio...
A velhota parou
Frente à vidraça.
E olhando o vácuo,
Pensativa,
Tenta compreender
O que é que ilumina
Os olhos verdes da sua neta...
Eugénia Edviges
Um forte abraço!
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