Sereno passas
Ó Rio da minha terra.
Pelo vento afagado,
Por freixos beijado.
Ao longe há casais,
A terra é doirada...
Seara-lamento
No meu pensamento...
As aves já cantam
No verde viçoso
E poetas exploram
As Musas que acordam.
O Largo é eterno,
O Jardim segreda
Murmúrios nocturnos
De beijos fecundos.
E como te vê
A seus pés passar
A Cruz do Calvário
Parece gritar!
Eugénia Edviges
Um abraço!
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