sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O Rio da Minha Terra

Sereno passas
Ó Rio da minha terra.
Pelo vento afagado,
Por freixos beijado.
Ao longe há casais,
A terra é doirada...
Seara-lamento
No meu pensamento...
As aves já cantam
No verde viçoso
E poetas exploram
As Musas que acordam.
O Largo é eterno,
O Jardim segreda
Murmúrios nocturnos
De beijos fecundos.

E como te vê
A seus pés passar
A Cruz do Calvário
Parece gritar!

                                             Eugénia Edviges
                                                      

Um abraço!

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