quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Poema

O mar-amante tomou-me
E nos meus cabelos ficaram
Cascatas de rimas.
Não notam?
Sou ave diáfana.
Sou ave planando
Entre folhas de um livro
Só meu.
Só meu porque ninguém o lerá.
Mas grito: Vejam, concebi!
Estou prenhe de versos!
...E o sonho surge atrofiado
Ante a multidão despercebida.

                                              Eugénia Edviges



Um grande abraço.

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