quarta-feira, 2 de novembro de 2011

As Badaladas


Mote
Canta a Torre as badaladas
E eu sei bem porque razão
Quando batem as malvadas
Vibram no meu coração

Glosas
Este Largo tem encantos
Que não cabem nos meus versos
Vazios, nus e dispersos.
Nem nas palavras pelo vento
Segredadas
Quando as horas se anunciam e
Canta a Torre as badaladas.

É toque que acarinha
De modo doce e fremente
O peito da minha gente.
Que alimenta o seu sorriso
Como pão,
Que faz seu rosto brilhar…
E eu sei bem porque razão.

Há vida no seu cantar:
Os olhares furtivos do tardar
A conversa que ficou por acabar.
Vivências de outros tempos
Lembradas
E os amores são fugazes
Quando batem as malvadas.

Sentimentos indistintos…
Quero em poemas dizer
A força que nos dá o seu bater
Em rimas que ultrapassem
A razão.
Mostrar como as badaladas
Vibram no meu coração.

                                                      Eugénia Edviges




 Um grande abraço

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