Pela minha terra estendo o olhar...
Queria ficar
Com ela retida...
Retida no peito da minha ambição
De lhe dar a mão
Para toda a vida.
Vida que cresceu e sem o saber
Me moldou o ser
Me acalmou a dor.
É a minha terra!
São braços de avó,
São beijos de amor!
Pela minha terra,
madrigal em flor,
madrigal em flor,
Eu queria compor
Um verso imortal!
Imortal na voz,
em tela pintada,
em tela pintada,
Em versos cantada
Pelas águas do rio.
Do rio que em Maio
as margens invade,
as margens invade,
Qual peito que arde
De pranto e de dor...
É a minha terra!
São braços de avó,
São beijos de amor!
Eugénia Edviges
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